sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A proposta (parte 2)

Aline correu para o quarto para se despir da catsuit, apesar de estar um pouco excitada com o que estava acontecendo ela queria agora era se virar daquela pele de borracha.

- Por favor Aline, Não! – Disse Rick. Primeiro deixe-me conversar contigo.
- O que você quer Rick? Como me encontrou? E o que significa tudo isso – ela apontava para a pilha em cima da cama.
- Vou responder a todas as suas perguntas, agora por favor, não tire, você fica espetacular sob essa camada de látex brilhante!

 Aline respirou fundo e se sentou na cama, a pilha rangeu, o cheiro se multiplicou novamente, agora ela estava mais excitada do que assustada. Rick e ela haviam se separado a pouco mais de 6 meses, os dois (segundo ela) “perderam a química” principalmente depois que Aline confessou a ele sobre seu fetiche peculiar. Agora ele estava lá, bem na frente dela e segurando nas mãos Deus lá sabe o que, com um olhar faminto e safado que ela não via à tempos.

- Bom Aline, primeiramente o e-mail kcir@yahoo.com foi um fake que crie para me aproximar de você – E de fato Aline não havia notado, mas k-c-i-r é igual a Rick escrito de trás para frente. Pensei em você por muito tempo desde quando rompemos.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Punição Pública (Parte 2)

Faltava pouco mais de 1 hora antes do meu julgamento, me comunicarão que a juíza Vanessa julgaria meu caso, eu já tomara minha decisão (apenar de praticamente não haver escolha) mesmo assim eu estava muito preocupado, quanto tempo ficaria com esse castigo? Como as pessoas me olhariam na rua (isso se eu tivesse coragem de sair de casa)? E no meu trabalho, o que meus colegas diriam? Eram muitas perguntas angustiantes, principalmente quando se está peso em uma cela esperando para ser julgado.

Naquele distrito que eu estava (como nos demais) haviam sempre poucas pessoas, tirando os policiais – oficiais da lei que vão te prender caso você jogue uma merda de papel no chão. Naquela tarde havia dois presos, esse vos fala e um cara gordo sentado perto das barras de aço na cela adjacente a minha, ele estava tenso também, não muito mais do eu, mas dava para perceber – talvez ele tenha o mesmo destino, ou ainda está pensando qual opção vai tomar quando for a julgamento. Me passou uma imagem dele usando aquela pele preta de borracha no corpo todo, senti pena dele, seria muito mais humilhante por causa de seu peso avantajado – Devia ter uns 120 quilos no mínimo; estranhamente isso me deixava feliz, fiquei feliz por não seu o único a receber um castigo tão cruel (a não ser que ele seja estupido de mais para escolher a penitenciaria – muito mais a perder). Resolvi puxar assunto com meu companheiro redondo.

- E aí cara, tudo bem?

Ele não falou nada. Tentei novamente.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A proposta (parte 1)

Aline é uma verdadeira viciada em látex, ela adora a textura, o brilho e o cheiro da borracha recém polida, a sensação de aperto também é gostoso, mas depois de algum tempo se torna insuportável. Quando ela recebeu o primeiro e-mail logo o exclui de imediato (pensando obviamente se tratar de um spam querendo roubar alguns de seus dados), mas no dia seguinte recebeu outro, e no dia seguido desse outro, e no dia seguido daquele outro.

Por algum motivo magnetizante ela não bloqueava o remetente daquelas mensagens, que continuava a mandar aqueles misteriosos e-mails, todas as mensagens eram iguais.

De: kcir@yahoo.com
Para: alineborracha@yahoo.com   
Venha até o prédio Monte Augusto, apartamento 306, leve consigo qualquer livro de capa azul e diga ao porteiro que veio devolver o mesmo ao RP.
PS: Vá pela sombra, o sol está muito quente ;-).

domingo, 24 de janeiro de 2016

Punição Pública (Parte 1)

Em 2037 a leis começaram a ficar mais severas, principalmente com o fim dos direitos humanos (não que isso tenha feito tanta diferença), o fato é que os tribunais instantâneos se tornaram muito populares, principalmente entre os policiais, que adoravam frequenta-los com a intenção de assistir a um julgamento “justo”. Me lembro até hoje daquele dia, o dia que joguei aquele maldito papel de bala no chão, quase de imediato senti um puxão pelo braço e uma voz me abordando.

– Parado aí cara! Parei e fiquei imóvel naquela calçada, me lembrei da infância quando brincava de estátua – Mãos na cabeça, você está preso por contaminação ambiental, grau 2, sob a lei-3025/02 de 2034.

Me virei bem devagar já com as mãos na cabeça, quando olhei para o policial tive um choque, ele parecia ter minha idade (talvez até um pouco mais novo que eu), 21 anos, com certeza era um novato querendo mostrar serviço, ele mal conseguia abrir a pulseira de contenção (acho que antigamente chamavam de algemas), e é claro, pelo fato de ter me chamado de “cara”.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Imagine só

Já imaginou você em uma roupa de látex bem apertada (catsuit), coberto dos pés a cabeça (braços, pernas, tórax, pés, mãos, cabeça...) por uma fina camada de borracha... agora coloque uma máscara inflável e comece a bombear... mais, e mais, e mais... quanto mais você bombeia, mais sua cara é prensada contra o látex (a ponto de ficar até difícil de respirar)... você não tem mais rosto! no lugar agora só existe uma gigantesca bola de praia redonda, preta e brilhante...